quarta-feira, 21 de março de 2012

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA: SINÔNIMO DE DESENVOLVIMENTO


Por Fernando Arbache


A capacidade de produzir e vender tecnologia confere a um país mais independência, diversidade no comércio exterior e sustentabilidade na economia. Porém, para avançar é necessário inovar, o que se faz com uma boa base tecnológica, ainda praticamente inexistente no Brasil. Para pensarmos em transferência de tecnologia, antes é necessário considerar que o Brasil tem uma natural inclinação para produção e exportação de commodities, entretanto a precária infraestrutura vem gerando diversos problemas como o aumento de custo na produção, ocasionado pela incapacidade de o país transportar produtos aos portos. Dificuldades semelhantes enfrentam nossas indústrias, pois as mesmas produzem bens e produtos que são pouco atrativos ao mercado internacional.

Situações diferentes vivem as indústrias de alta tecnologia que vem desempenhando um papel significativo na exportação. A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), por exemplo, anunciou vendas que alcançaram US$ 2,6 bilhões durante a feira de Aviação Paris Air Show, em Le Bourget. Outro setor que cresce independentemente das crises é o de defesa. O orçamento previsto para 2011, para Estados Unidos, França, Inglaterra, China, Japão, Arábia Saudita, Rússia, Coreia do Sul e Índia, ultrapassa US$ 1 trilhão. Ao pegar uma fatia deste mercado, o Brasil poderia ter benefícios incontestáveis como menor instabilidade na balança comercial, pois os contratos são, em geral, de longo prazo.

Este tipo de indústria traz desenvolvimento de tecnologia de ponta, empregos com alta remuneração, criação de centros de pesquisas, entre outras vantagens que poderiam dar suporte ao desenvolvimento do país. Para isso, o Brasil necessita, com urgência, de transferência de tecnologia e de parceria com países que se disponham a ajudar sem, no entanto, comprometer a indústria brasileira com regras e restrições de exportação. A ciência é desenvolvida através da busca contínua do conhecimento, exercida com a prática sistemática da investigação. As pesquisas são os meios de se obter os caminhos necessários para transformar ideias em verdades. Fazer ciência necessita de tempo, dedicação, recursos e esforço. Em muitos países, esse processo iniciou-se há décadas e, em outros, os centros de pesquisas estão começando as jornadas.

Ter pesquisas direcionadas ao mercado militar, de certa forma, traz vantagens aos países que investem neste segmento, pois os orçamentos militares são, em geral, maiores, frequentes, de longo prazo e pouco sujeitos a cortes. No Brasil, diversos institutos de pesquisas iniciaram as atividades para atender às forças armadas, como o CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica), o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), entre outros. Estes centros produzem tecnologia de ponta e formam profissionais qualificados. Os pesquisadores egressos destas instituições são empregados em várias empresas civis brasileiras, melhorando intensivamente a qualidade delas, capacitando-as a concorrer em mercados maduros e evoluídos tecnologicamente.

A tecnologia é fruto de um processo colaborativo, pois é apenas com a associação de diversos olhares que se obtêm produtos e serviços que consigam aproximar-se da perfeição. A colaboração da ciência se faz por consórcios e contratos, em que ambas as partes estejam comprometidas a fornecer, sem restrição, todo conhecimento obtido por meio dos estudos. Alguns países, entretanto, como os Estados Unidos, por mais de uma vez, negaram ao Brasil a transferência de tecnologia para o desenvolvimento da indústria nacional bélica e civil. Segundo o Brigadeiro Engenheiro Venâncio Alvarenga Gomes, um exemplo se deu com o míssil para combate aéreo denominado MAA-1. Inicialmente, os sensores infravermelhos, cujo objetivo é detectar um avião inimigo, fornecidos pela empresa norte-americana Judson, mostraram-se, segundo o mesmo Brigadeiro, míopes e estrábicos, pois em vez de enxergar o avião inimigo, viam dois borrões.

Para que problemas semelhantes não ocorressem uma vez mais, a Embraer buscou suporte da empresa sueca Ericsson para fornecer o radar que iria embarcado no ERJ-145. A empresa além de fornecer PS-890 Erieye, que é uma antena plana de última geração, com varredura eletrônica ativa, repassou toda a tecnologia necessária para viabilização do projeto. Com a transferência da tecnologia, o Brasil deu mais um salto tecnológico. Esta aeronave já foi comercializada sem nenhum tipo de impedimento, pois com a política de neutralidade, a Suécia não impõe regras de vendas aos parceiros comerciais. A venda de uma aeronave deste porte equivale a um navio carregado com milhares de toneladas de minério.

Desse modo, as escolhas de parceiros comerciais e de desenvolvimentos, quando acertadas, permitem ao país dar saltos tecnológicos avançando na capacidade de inovar. O Brasil tem mais uma oportunidade de dar um salto tecnológico, ou não, com a compra dos caças para a FAB (Força Aérea Brasileira). A escolha correta permitirá ao país, não só receber as aeronaves, mas também tecnologia de última geração, que permitirá aprender para inovar e criar novos produtos, sejam para o mercado civil ou militar, capacitando o país a seguir na trilha rumo à transformação em potência econômica mundial.

via www.brasilengenharia.com.br

quinta-feira, 15 de março de 2012

Arquitetura Sustentável

Alternativas ecológicas para desenvolvimento urbano foram tema do Bogotá Basura Cero, que reuniu autoridades e pesquisadores para discutir o assunto em Bogotá nesta semana


Porto Alegre, 02 de março de 2012 - Com presença já consolidada no mercado latino-americano, a Ecotelhado participou, na última quarta-feira, 29, do Bogotá Basura Cero, seminário internacional realizado na capital colombiana. O encontro promoveu o intercâmbio de experiências no reaproveitamento de resíduos como estratégia para o desenvolvimento sustentável.

A Ecotelhado se destaca com os sistemas de telhados e paredes verdes. A ênfase foi para o sistema de módulos em galocha, que possibilita a construção de cenários verdes nas grandes cidades com materiais reciclados e é capaz de reter mais água que as demais alternativas, propiciando melhor crescimento e manutenção das plantas. Um stand demonstrativo apresentou os produtos aos participantes do evento.

- Combinar o uso de materiais reciclados à estruturação de ambientes verdes nas cidades é saudável para a economia e para o meio ambiente. A missão da Ecotelhado é, justamente, fomentar o desenvolvimento sustentável através de soluções e produtos inovadores e de alta qualidade - expressa o diretor da empresa, João Manuel Feijó. No Brasil, alguns estados preveem inclusive na legislação estímulos à adoção de alternativas verdes.

Fundada em 2005, a Ecotelhado é integrante da Associação Telhado Verde que em parceria com a Green Building Council Brasil trabalham para a divulgação da certificação LEED no país. Seus produtos são o Ecotelhado, Ecoparede, Ecopavimento e o Ecodreno. Além disto, atua em parceria com a empresa espanhola MITRA como consultora de grandes incorporadoras na busca pela sustentabilidade nas construções.

Mais informações em www.ecotelhado.com.br 

Via www.brasilengenharia.com.br

segunda-feira, 5 de março de 2012

Engenharia e TI devem puxar criação de vagas em 2012

(artigo publicado em www.estadão.com.br)

O cenário do mercado de trabalho de 2011 deve se repetir neste ano. Vagas devem ser preservadas e até crescer em diversas áreas, mesmo com a expectativa de que a crise financeira continue a influenciar a economia global e, consequentemente, a pauta de investimento e as contratações das empresas.

Entre os segmentos que devem ganhar reforços estão o de petróleo, turismo, serviços, saúde e, principalmente, tecnologia da informação e engenharia. Nesta, os mais cotados são mecânica, civil, elétrica e produção.

“A projeção do Brasil lá fora vem influenciando a abertura de vagas por aqui. Por isso, o profissional precisa estar cada vez mais qualificado para conseguir acompanhar esse mercado. O ano de 2012 vai exigir grandes demandas internamente”, diz a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Leyla Nascimento.

A área da saúde também tende a crescer com o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, segundo Leyla. Destaque para as áreas de nutrição, educação física e fisioterapia. “O brasileiro está começando a ter dinheiro para se cuidar. E isso vai afetar a abertura de vagas na saúde.”

Para o diretor da Ricardo Xavier Recursos Humanos, João Xavier, 2012 será parecido com 2011. “O ano passado foi muito bom para o profissional. As empresas até reclamaram da falta de talentos e do aumento de salário dos contratados. É o efeito da valorização profissional”, diz.

De acordo com ele, o cenário continuará favorável para o trabalhador, que terá bastante oportunidade de emprego. Xavier ainda acredita que haverá demanda para o setor de óleo e gás, que já expandiu e vai continuar a crescer em 2012. Administração, engenharia, ciências contábeis e da computação, economia e marketing também estão bem cotados.

“A administração tem campo na área comercial, de compras, de suprimentos, recursos humanos e finanças. Ou seja, há muita oferta para os profissionais dessa área”, comenta.

Para o diretor geral da Business Partners Consulting, Luis Saverio, além das áreas já citadas pelos outros especialistas, haverá oportunidades para os cargos de gerência. “As empresas perceberam que faltam bons profissionais para assumir esses cargos no ano passado e vão continuar com este problema em 2012. Quem deseja uma promoção deve investir em especialização e aperfeiçoar seu conhecimento em gestão”, sinaliza.

O diretor frisa que as empresas precisam investir no desenvolvimento de novos talentos para não sofrerem com o “apagão gerencial” que vem se desenhando no cenário nacional. “Se as empresas não tomarem uma atitude o quadro deve se tornar ainda mais crítico em 2015. É preciso formar líderes e evitar a busca de profissionais no mercado.”

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A necessidade de engenheiros inovadores

Segue entrevista com ex-reitor da USP, realizado pelo jornal Estadão, onde o mesmo expõe sua opinião sobre a formação de engenheiros.


ENTREVISTA

Roberto Leal Lobo, professor e especialista em gestão na área de educação

O diagnóstico de que o desenvolvimento do Brasil exige mais engenheiros já virou consenso. O País está sendo obrigado a importar pessoal qualificado, porque forma por ano cerca de 40 mil profissionais, ante 190 mil na Rússia, 220 mil na Índia e 650 mil na China, para ficar só com os Brics, o bloco dos países emergentes. Interlocutor do governo num plano para atacar a questão, o ex-reitor da Universidade de São Paulo Roberto Leal Lobo acredita que é preciso trabalhar em outra frente além da quantitativa: mudar currículos e acabar com a especialização precoce, definida ainda antes no vestibular. Para ele, o profissional do futuro precisa ter visão genérica, combinar técnica e ciência para criar inovação, gerar patentes. "Nosso engenheiro não é criado para a inovação, mas para a reprodução."
O senhor escreveu recentemente um artigo (veja em estadão.com.br/educação) no qual critica a especialização precoce dos engenheiros. Qual o perfil do engenheiro do futuro?
É uma pessoa com boa formação básica, porque alguém com esse perfil aprende qualquer coisa, com uma visão genérica da Engenharia, no sentido de cobrir todas as áreas, e uma visão de mercado, para que saiba como utilizar conhecimento para atender às necessidades da sociedade. É uma exigência mundial. É o que pede, por exemplo, a National Science Foundation americana.
Essa receita não exige formação mais longa, adiando a entrada do profissional no mercado num momento de escassez?
Também precisamos de médicos. E no entanto o médico é formado como médico, não como ortopedista. O advogado é a mesma coisa. Não é tributarista, é advogado. Quando quiser criar escritório tributarista, aí vai fazer seu mestrado. Por que, então, na Engenharia o cara já tem de sair engenheiro-elétrico-eletrônico-especializado-em-antena? Se você olhar a portaria 10/10 do Confea, o conselho federal que faz a regulamentação da profissão, existem aproximadamente 200 especialidades em Engenharia. É um exagero.
Como mudar o ensino se o professor está longe do mercado?
O que acontece nas melhores instituições internacionais? A pessoa tem uma formação forte - não é que ela sai da graduação e vai para o mercado. Ela faz uma pós, passa 20 anos trabalhando na Nasa e aí volta para ser professor. Junta a experiência acadêmica com a empresarial. Aqui a gente põe uma dicotomia: ou o cara sai da graduação, vai para a empresa e depois vira professor - mas aí não tem boa formação, ou então fica na academia e se distancia do mercado. Tive a pachorra de pegar algumas das melhores instituições americanas em Engenharia e olhar a composição do corpo docente. Todos têm doutorado e 15 a 20 anos de experiência na Nasa ou na GE ou na GM, em grandes laboratórios governamentais ou privados.
E a questão da quantidade?
Formamos no ensino médio 1 milhão e 700 mil jovens e entram nas universidades 1 milhão e 700 mil. Ou seja: estamos absolutamente saturados. Para crescer, a Engenharia terá de roubar estudantes das outras áreas. Porque o ensino médio está com tanta evasão que sequer está fornecendo pessoas para o superior. Temos de formar 3 milhões de pessoas no ensino médio a curto prazo. Isso é fundamental para as áreas tecnológicas crescerem.
Qual a nossa necessidade de engenheiros no curto prazo?
Admitindo aí um crescimento econômico de 4,5%, 5% ao ano, nós vamos precisar de 60 mil daqui a uns 4 ou 5 anos.
É possível chegar a isso?
Olha, cursar Engenharia voltou a ficar na moda no Brasil. Pode ser até que a gente chegue a essa meta sem grande esforços.
O que é dramático no quadro da Engenharia, então?
A falta de massa crítica, principalmente de gente capaz de produzir a inovação, área em que o Brasil é muito ruim! Nós somos ruins demais de inovação - e não é só no caso dos engenheiros. Nós somos ruins porque não formamos gente para fazer inovação e não temos capital de risco suficiente. Então estamos em uma situação em que nós, cada vez mais, aumentamos o porcentual de commodities e diminuímos o nosso porcentual de exportação de tecnologia. Na minha opinião, não existe isso de fazer transferência de tecnologia. Porque tecnologia é cabeça. Você transfere técnica. É importante, claro, ter gente que faça bem a técnica. Mas a tecnologia é entender a técnica, entender os princípios científicos dela, para depois fazer com que ela se aperfeiçoe.
(via www.estadao.com.br)


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Energia Renovável

Usina de energia solar utilizará sal para armazenar calor durante a noite.


Uma torre de concreto com 169 m de altura localizada no deserto do Estado de Nevada, nos Estados Unidos, está em construção para suportar um receptor de aproximadamente 30 m de altura em seu topo.

A construção é parte de um projeto para captação de energia solar, que será armazenada a partir do aquecimento do sal. O projeto está sendo realizado pela Tonopah Solar Energy, que começou em setembro a obra em um terreno de 177,6 mil m² próximo à cidade de Tonopah.

O receptor será responsável por captar a luz solar refletida dos milhares de helióstatos posicionados em volta da torre. Esses helióstatos serão construídos sobre pequenas fundações de estacas cravadas, distribuídas em um terreno de 5,18 km². A estrutura dos helióstatos será feita em steel frame e terá uma parte móvel, que permite a movimentação da parte refletora tanto vertical quanto horizontalmente, para que os raios solares possam ser direcionados diretamente para a torre.

A geração de energia funciona da seguinte forma: os raios solares refletidos pelos helióstatos e captados no topo da torre aquecem uma grande quantidade de sal acumulada no alto da torre. Esse sal será utilizado para aquecer a água e gerar vapor para mover as turbinas e produzir energia. Isso permite que a usina funcione também durante a noite, pois o sal tem uma eficiência térmica de 98%, segundo a Tonopah Solar Energy, podendo reter o calor por várias horas.

Depois de passar pelas turbinas, o vapor volta para o estado líquido, podendo ser reaquecido. O sal que foi utilizado para aquecer a água, após perder o calor, passa por um processo de resfriamento e fica no aguardo para ser novamente aquecido pelo calor da torre.

A torre ficará sobre uma base de concreto de 30 m de diâmetro. Para acelerar sua construção, foram utilizadas fôrmas deslizantes. Em toda a torre deverão ser utilizados aproximadamente 95,5 mil m³ de concreto. Internamente, além de cabos e tubos para transporte de sal, a torre terá também escadas e elevadores até seu topo para manutenção.

A previsão é que toda a obra fique pronta em 2014, com investimento de aproximadamente US$ 900 milhões. Atualmente, cerca de 600 pessoas trabalham na construção. A usina deve gerar 110 MW de capacidade instalada.


 (via http://www.piniweb.com.br)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Dicas de segurança para uso de bancos via internet

 (via www.brasilengenharia.com.br)

Muitos consumidores optam por fazer pagamentos, consultas, transferências e até mesmo empréstimos pela Internet para fugir da fila nos bancos. Em razão da rapidez e praticidade do serviço online, cresce o número de adeptos e, principalmente, os cuidados que devem ser tomados nas eventuais instabilidades ou indisponibilidade dos sistemas durante o acesso da conta bancária. “Ao visualizar a indisponibilidade do serviço, o melhor é interromper a operação e esperar duas ou três horas para novo acesso”, orienta o professor do departamento de Engenharia Elétrica do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Ricardo de Carvalho Destro.
 
O professor da FEI também explica que outro cuidado é manter o sistema operacional, navegador e antivírus do computador sempre atualizados. A medida evita que hackers capturem dados quando o usuário digita alguma informação. Ricardo Destro também ensina um teste bem simples se o usuário perceber alguma irregularidade no site. “Basta digitar o número da conta e colocar a senha errada. Se for uma tentativa de fraude, a transação vai continuar. Se isso acontecer, o correntista não deve realizar transações confidenciais nesta máquina até que ela seja verificado por uma versão atualizada do antivírus e comunicar imediatamente o seu banco”, explica.
 
Conferir a autenticidade do site também é muito importante e simples, pois basta verificar se apareceu o símbolo de um cadeado fechado no navegador. A medida garante que a comunicação está segura e que o cliente está enviando a mensagem para o banco dele.
Acessar o Internet Bank sempre da mesma máquina e evitar computadores de lan house e cyber café também ajudam a evitar fraudes. Outra situação que o usuário deve ficar bastante atento é quando recebe e-mails em nome da instituição bancária solicitando atualização de informações, como senhas e cadastro. “Os bancos nunca pedem isso. Esse tipo de serviço é sempre feito pessoalmente ou quando o cliente liga para o banco, obedecendo a uma série de requisitos de segurança”, conta o professor do departamento de Engenharia Elétrica da FEI. 


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O que é sucesso para você?

Para você o que significa ser uma pessoa de sucesso? Quais são os requisitos básicos para ser considerado alguém de sucesso?  




* por Fernando Oliveira

Para você o que significa ser uma pessoa de sucesso? Quais são os requisitos básicos para ser considerado alguém de sucesso? Hoje em dia, grande parte das pessoas é influenciada pela aparência externa daquilo que consideram ser alguém de sucesso.

Diariamente somos bombardeados por propagandas, outdoors, anúncios em revistas, programas de televisão, enfim, todos dizendo o que você deve fazer para ter sucesso e ser feliz. Todos esses veículos vendem a possibilidade de uma vida maravilhosa, se você comprar o carro do ano ou vestir-se como a modelo da revista

Os meios de comunicação ditam como você deve se comportar, vestir, pensar e a maioria das pessoas ficam nessa busca infinita de satisfação através de bens materiais.

Não quero dizer que o dinheiro e os bens materiais não sejam importantes, pelo contrário, acredito que o dinheiro é fundamental nos dias de hoje, mas a busca por dinheiro não deve se tornar uma obsessão, que é o que muitos têm feito, procurando primeiro TER para depois SER aquilo que querem. 

Acredito que o dinheiro e as conquistas materiais são apenas um reflexo de quem você já se tornou. Ser alguém bem sucedido na minha avaliação é ser alguém que conquistou o equilíbrio entre o ser e o ter, alguém que mantém os pés no chão mesmo após ter alcançado o topo.

Ser alguém de sucesso significa que você aprendeu a aproveitar cada momento, cada pequena conquista e principalmente aprendeu a compartilhar desse sucesso com as outras pessoas. Quantos executivos bem sucedidos não conseguem passar um tempo com os filhos ou aproveitar o dinheiro que tem? Quantos pais de família gostariam de ter dinheiro para dar um belo presente ao seu filho? 

Ter dinheiro ou tempo não é garantia de sucesso, o ideal seria poder ter tudo aquilo que se deseja, mas o caminho do sucesso é uma construção diária, não acaba nunca! 

Por isso, aproveite aquilo que já conquistou enquanto trabalha para ser mais e com isso conquistar mais. 

Aprenda cada vez mais sobre si mesmo, o auto-conhecimento é capaz de abrir quase todas as portas para o sucesso. Lembre-se que o sucesso está nas pequenas coisas do dia a dia, e este é o primeiro passo para uma vida cheia de realizações.

Fonte: Dicas profissionais 

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A iluminação adequada dos ambientes de trabalho aumenta a produtividade das pessoas

 
A intensidade de luz que incide sobre o ambiente de trabalho deve ser suficiente para garantir uma boa visibilidade. Além disso, o contraste entre a figura e o fundo também é importante. Para as para tarefas normais, como leitura de livros, montagens de peças e operações com máquinas, deve-se aplicar uma intensidade de luz de 200 lux que é suficiente para tarefas com bons contrastes, sem necessidade de percepção de muitos detalhes, como na leitura de letras pretas sobre um fundo branco. Mas, às vezes, é necessário aumentar a intensidade luminosa à medida que o contraste diminui e se exige a percepção de muitos detalhes ou uma intensidade maior pode ser necessária para reduzir as diferenças de brilhos no campo visual, como por exemplo, quando há presença de uma lâmpada ou uma janela no campo visual.

Em resumo, ambientes de trabalho quando há grandes exigências visuais, o nível de iluminação deve ser aumentado, colocando-se um foco de luz diretamente sobre a tarefa. Isso ocorre, por exemplo, em tarefas de inspeção, em que pequenos detalhes devem ser detectados, ou quando o contraste é muito pequeno. Nesses casos, o nível pode chegar até 3.000 lux. Entretanto, níveis muito elevados provocam fadiga visual.

Os especialistas fazem algumas recomendações para os ambientes de trabalho, como melhorar a iluminação, providenciando intensidade luminosa suficiente sobre os objetos e evitando as diferenças excessivas de brilho no campo visual, causadas por focos de luz, janelas e sombras. Quando a informação for pouco legível, é mais efetivo melhorar a sua legibilidade do que aumentar o nível de iluminação, já que os aumentos da intensidade luminosa acima de 200 lux não aumentam significativamente a eficiência visual. Assim, a legibilidade pode ser melhorada com aumento dos detalhes (usando fontes maiores ou reduzindo a distância de leitura) ou aumento do contraste (escurecendo a figura e clareando o fundo).

Já a iluminação local, sobre a tarefa, deve ser ligeiramente superior à luz ambiental. A relação entre elas depende das diferenças de brilho entre a tarefa e o ambiente, e também das preferências pessoais. De qualquer forma, é conveniente que a luz local seja regulável. A luz natural pode ser usada para compor a iluminação ambiental. A luz natural, assim como a visão do exterior, é apreciada por muitas pessoas. Mas, podem ocorrer nos postos de trabalho junto a janelas, o ofuscamento. As grandes variações da luz natural, durante o dia, podem ser reguladas com uso de cortinas ou persianas. A incidência de luz direta deve ser evitada, colocando-se anteparos entre a fonte de luz e os olhos. Contudo, algumas superfícies podem ficar mal iluminadas. Nesse caso, a luz natural pode ser complementada ou substituída pela luz artificial, convenientemente posicionada. A luz deve ser posicionada, em relação à tarefa, de modo a evitar os reflexos e as sombras. Nos trabalhos com monitores, deve-se tomar especial cuidado para evitar os reflexos sobre a tela. Os reflexos podem ser evitados com uso de luz difusa no teto. Isso pode ser feito também substituindo as superfícies lisas e polidas das mesas, paredes e objetos, por superfícies rugosas e difusoras, que disseminam a luz.

No Brasil, existe a norma NBR 5413, de 1992, que estabelece valores de iluminâncias médias em serviço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras. Para o presidente da Target Engenharia e Consultoria, Mauricio Ferraz de Paiva, a iluminância deve ser medida no campo de trabalho e quando esse não for definido, entende-se como tal o nível referente a um plano horizontal a 0,75 m do piso. “No caso de ser necessário elevar a iluminância em limitado campo de trabalho, pode-se usar iluminação suplementar. A iluminância no restante do ambiente não deve ser inferior a 1/10 da adotada para o campo de trabalho, mesmo que haja recomendação para valor menor. Recomenda-se que a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não seja inferior a 70% da média determinada segundo a NBR 5382”, explica.

Fatores determinantes da iluminância adequada

Mauricio assinala, ainda, que a norma traz uma relação para cada tipo de local ou atividade três iluminâncias indicadas, sendo a seleção do valor recomendado feita da seguinte maneira: das três, considerar o valor do meio, devendo este ser utilizado em todos os casos. O valor mais alto, das três iluminâncias, deve ser utilizado quando: a tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes bastante baixos; os erros são de difícil correção; o trabalho visual é crítico; a alta produtividade ou precisão são de grande importância; a capacidade visual do observador está abaixo da média. “Como exemplo de precisão, pode-se mencionar a leitura simples de um jornal versus a leitura de uma receita médica, sendo a primeira sem importância e a segunda crítica. O valor mais baixo, das três iluminâncias, pode ser usado quando: as refletâncias ou contrastes são relativamente altos; a velocidade e/ou precisão não são importantes; e a tarefa é executada ocasionalmente”, conclui.

(via www.brasilengenharia.com.br)



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Fluência em Inglês, cada vez mais urgente.

Ser fluente em outro idioma, principalmente no inglês, tem sido considerado um grande diferencial, e algumas vezes o fator principal da contratação. Algumas vezes saber inglês é considerado superior à própria formação do profissional, infelizmente é assim que tem ocorrido, mas não deve-se ficar lamentando, o importante é "correr" atrás do prejuizo e buscar a fluência neste idioma "universal".
Neste artigo da empregocarreira há algumas modalidades que o profissional pode buscar para se atualizar no idioma.

"Falar inglês sempre foi muito importante e um diferencial em qualquer carreira desde sempre. Mas agora, tornou-se imprescindível com o Brasil ocupando a sexta posição de maior economia do mundo e consequentemente, atraindo milhares de empresas globais para iniciar operações no país. Resta a dúvida de encontrar o melhor forma de aprender o idioma, com agilidade e eficiência. Pode ser e-learning, um curso de curta duração fora do país, os chamados cursos in company, uma escola regular ou professor particular

In Company – Para a professora de inglês “ in company” , Ollyana Riccetti, que há 14 anos dá aulas in company, sempre em empresas globais, para que o resultado de um inglês fluente seja alcançado, é preciso muito compromisso tanto da empresa quanto do profissional. “Muitas vezes o aluno chega para a aula em seu horário, é pontual, mas recebe uma ligação chamando para resolver algum imprevisto e como próximo, tem que se ausentar prejudicando o aprendizado. Isso sem falar em smartphones ligados recebendo emails e mensagens on line”, observa a professora.

E-learning – Ubirajara Bezerra, Special Product Manager da Petrobrás, semestralmente representa a empresa em um fórum técnico internacional e apesar de ter concluído regularmente o curso de inglês avançando, ainda sente necessidade de aprimorar o idioma para essas reuniões. Por conta da falta de tempo, resolveu investir em um curso on line, o English Town. “Isso permite que eu faça aulas de acordo com a minha disponibilidade”, avalia.

Cursos de imersão – Renato Carneiro, gerente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social da Veracel, também sentiu necessidade de incrementar seu inglês em linguagem de negócios. Optou por um curso de imersão de um mês em Vancouver, no Canadá. “Acredito que foi um ótimo investimento, pela convivência com outros colegas de ambiente corporativo, de diversos países, e pela necessidade de fluência diária”, conta.

Aulas particulares – Um professor dedicado totalmente a você pode ser vantajoso uma vez que pode trabalhar seus principais vícios de linguagem, dar fluência e customizar totalmente o programa de acordo com as necessidades do aluno. Apesar de um custo mais alto, com disciplina para cumprir os horários e fazer as lições de casa pode ser mais rápido o resultado por der muito mais eficiente.

São muitas as possibilidades para se adquirira a fluência da língua atualmente. A escolha vai depender da sua capacidade de investimento de tempo, recursos financeiros e dedicação. Se você está vivendo esse impasse no momento, deixe seu comentário aqui no blog."



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dicas de Economia para as Férias!



A SIL dá dicas sobre cuidados que podem ajudar usuário a reduzir consumo e aumentar a segurança de suas instalações durante as férias de verão

A SIL, fabricante nacional de fios e cabos destinados às instalações elétricas com tensões até 1kV (baixa tensão), tem como característica sempre oferecer aos clientes soluções que primam pela confiabilidade, qualidade e durabilidade. Mais que isso, em quase quatro décadas de atuação a empresa também tem se preocupado em orientar o consumidor a utilizar a energia de forma racional e segura, inclusive em momentos mais descontraídos, como nas férias de verão.

Neste período muita gente opta por viajar, após um longo ano de trabalho. O que nem todos percebem é que os meses de verão também podem ser utilizados para economizar energia, desde que algumas práticas simples sejam adotadas.

Como afirma Nelson Volyk, gerente de engenharia e qualidade da SIL, pequenas mudanças de hábito podem trazer benefícios que o consumidor não imagina. “Muitas vezes as pessoas pensam que os ganhos decorrem apenas de grandes mudanças ou mesmo de altos investimentos. Elas desconhecem que ações simples podem gerar uma economia significativa no consumo de energia, sem abrir mão do conforto e bem-estar”, pondera.

Para ajudar os consumidores a aproveitar melhor o verão a SIL dá as seguintes dicas:

Chuveiro elétrico - Um dos pontos que possibilitam ao consumidor maior economia de energia está no uso do chuveiro elétrico. A temperatura mais alta nessa época do ano permite que o usuário troque no aparelho a posição ‘inverno’ pela ‘verão’ ou, dependendo do modelo, das posições mais potentes para as que aquecem menos a água. Obviamente, para se obter maior economia de água e energia esta alteração deve ser acompanhada de uma simples mudança de hábito: banhos mais rápidos. “Não adianta reduzir o consumo do chuveiro e aumentar o tempo do banho”, lembra o executivo da SIL.

Ar-condicionado - A alta temperatura dos meses de verão também leva ao uso de aparelhos de ar-condicionado. Nesse caso, o equipamento é um grande consumidor de energia, portanto, para minimizar o consumo do ar-condicionado deve-se combater o desperdício. Para isso, toda vez que este aparelho for ligado, portas e janelas devem estar fechadas. Assim, haverá confinamento do ar frio e o desempenho do equipamento será melhor. Ele também deve ser dimensionado corretamente, ou seja, a potência de refrigeração em BTU (British Temperatura Unity - Unidade Inglesa de Temperatura) deve ser adequada ao tamanho do ambiente.


Ventiladores
- No combate ao calor, o aparelho mais utilizado pelo brasileiro é o ventilador, seja ele de teto, parede ou de mesa. Apesar de normalmente ficar ligado por muitas horas seguidas, ele não se caracteriza por ser um grande consumidor – geralmente, os modelos não passam de 125W de potência. Mesmo assim, algumas medidas podem ser adotadas para reduzir o tempo de uso do ventilador. Manter portas e janelas abertas para facilitar a circulação do ar, por exemplo, pode ajudar a manter o ambiente mais fresco, eliminando a necessidade de ligar o equipamento. “E, para economizar energia, é fundamental mantê-lo desligado quando não houver ninguém no ambiente”, lembra Volyk.


Geladeiras - Outros equipamentos que permitem reduzir o consumo através da mudança de hábitos são as geladeiras. “Nesse caso o consumo sobe à medida que se torna frequente o ato de abrir e fechar a porta, principalmente em curtos espaços de tempo”, ressalta Volyk. A explicação é simples: ao abrir a porta o usuário permite que o ar quente de fora penetre no interior da geladeira, fazendo com que o compressor do equipamento atue para novamente baixar a temperatura, elevando o consumo de energia. Também há problema quando a borracha da porta da geladeira não está em bom estado. “Nesse caso, ela não veda corretamente o equipamento, permitindo a fuga do ar frio interno para a parte externa. Mais uma vez o compressor entra em ação para compensar a perda e eleva o consumo, por isso, orientamos a procurar um profissional para fazer uma avaliação e, se necessário, substituir a borracha”, sugere o gerente da SIL.


Viagens - Para as pessoas que viajam, algumas medidas devem ser adotadas tanto para baixar o consumo, como também para aumentar a segurança nas residências. A SIL orienta que, no caso do consumo, não basta apagar as luzes e desligar os aparelhos elétricos. A recomendação é que todos os equipamentos sejam desligados das tomadas. Alguns deles, como micro-ondas e aparelhos de DVD, por exemplo, têm displays que ficam consumindo energia enquanto os proprietários estão fora. O mesmo ocorre com televisores e aparelhos de som que têm luzes de stand-by.


Tirar os equipamentos das tomadas também aumenta a segurança. “Quando eles ficam conectados, mesmo desligados, eles podem ser vítimas de uma eventual sobretensão elétrica, que pode levar à queima dos produtos, especialmente daqueles que são mais sensíveis”, alerta o executivo da SIL. Em situações mais críticas, o risco pode ser ainda maior, com a queima dos equipamentos provocando incêndio no imóvel. Para evitar o problema, também se recomenda a instalação de dispositivos de proteção contra surtos (DPS) no quadro de força.

(via www.brasilengenharia.com.br) 

 


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Especialistas do IEEE prevêem 12 tendências de consumo relacionadas à tecnologia para 2012 na CES

A IEEE destaca 12 pontos que provavelmente serão tendência nos próximos, e diversos deles dependem do desenvolvimento tecnológico, e para que haja tal desenvolvimento, há a necessidade de grandes profissionais. Talves seja a hora de escolher uma especialidade e pesquisar, criar novas tecnologias e ajudar nesta evolução.



A Conectividade constante, a Nuvem e a Consumerização da TI mudarão a forma como trabalhamos, nos divertimos e vivemos



O IEEE, a maior associação profissional técnica do mundo, vai além do marketing na feira Consumer Electronics Show (CES), a ser realizada na próxima semana, e destaca as 12 principais tendências de consumo relacionadas aos eletrônicos em 2012, segundo definição dos mais importantes especialistas técnicos do IEEE. 
O IEEE e seus especialistas discutirão essas tendências no estande número 35883 da CES e na página do IEEE no Facebook, em: http://www.facebook.com/ieeeorg, que também apresentará discussões em vídeo diretamente da feira.

1. Aprimorando as conexões – O conceito de uma sociedade totalmente conectada mudará a forma como as pessoas trabalham, pensam e vivem. Se a tecnologia puder ser conectada, ela será. A conectividade onipresente e ininterrupta será o próximo passo, prevê o Dr. Henry Samueli, membro do IEEE, CTO da Broadcom Corporation e palestrante da IEEE International Conference on Consumer Electronics (ICCE) de 2012, realizada em conjunto com a CES. Segundo o Dr. Samueli, isso significa o aprimoramento das operações comerciais globais com o compartilhamento de dados em tempo real baseado na nuvem e o acesso transparente a informações e entretenimento em nossas casas e nossos carros. Os avanços nos sensores miniaturizados trarão ainda mais aprimoramentos a esse mundo conectado, quando poderemos monitorar nossa saúde e nosso meio ambiente em tempo real, criando infinitas novas oportunidades para modelos inovadores na área da saúde.

2. Um ponto de inflexão para o entretenimento de vídeo na Web – O vídeo em fluxo baseado na Web nos televisores está cada vez mais popular entre os consumidores mas, em 2012, os EUA atingirão um ponto de inflexão quando haverá outros usuários além dos amantes da tecnologia e dos pioneiros das TVs com Wi-Fi, diz Richard Doherty, membro sênior do IEEE. A ascensão pode ser creditada à ampla disponibilidade dos dispositivos com capacidade de vídeo. Doherty prevê que, até o final de 2012, cerca de 50 por cento dos lares nos EUA e 35 por cento dos lares canadenses assistirão a vídeos da Internet em telas de TV grandes (de 24 polegadas ou mais) a partir de dispositivos incorporados com capacidade de vídeo IP ou de complementos como consoles de videogame, Blu-ray players ou players de mídia da Internet.

3. A tecnologia de monitoramento de pacientes chega até as casas – A tecnologia avançada de monitoramento da saúde finalmente estará disponível para uso residencial e não apenas em clínicas e hospitais, diz o membro do IEEE, Stuart Lipoff. Esses novos dispositivos permitirão que os consumidores assumam o controle de sua própria saúde, encontrando maneiras de otimizar seu tratamento para reduzir os custos. Novos sistemas de monitoramento de pacientes, hoje disponíveis apenas em hospitais, serão alimentados por baterias e portáteis o suficiente para serem transportados como um telefone celular. Esses dispositivos vão monitorar e comunicar sinais vitais para os médicos, poupando, para os pacientes, as demoradas e caras viagens até o hospital.

4. Convergência de tecnologias de rede doméstica – O número de dispositivos em rede que os consumidores possuem está crescendo exponencialmente, incluindo celulares e tablets. Ao mesmo tempo, o associado do IEEE Oleg Logvinov diz que os consumidores esperam que seu conteúdo possa ser facilmente acessado – e estar protegido – entre todos esses dispositivos. Como resultado, começaremos a ver uma nova casta de dispositivos plug-and-play simples, capazes de encontrar todas as conexões de rede disponíveis assim que forem ligados, e as próprias redes se tornarão mais inteligentes para que a qualidade de serviço certa seja entregue em todas as conexões, com o mínimo de consumo de energia. De acordo com Logvinov, essas inovações são possíveis porque estamos vendo novas tecnologias no setor de semicondutores que integram, com economia, muitas tecnologias de rede diferentes em um único chip.

5. Aprimorando o armazenamento de longo prazo com a cerâmica – Os arquivos digitais não podem durar pra sempre. Fotos da família, músicas e outras informações arquivadas têm uma vida limitada nos atuais dispositivos de armazenamento. No entanto, o membro sênior do IEEE Tom Coughlin diz que veremos novos avanços em tecnologias de disco rígido no ano de 2012. Com os dispositivos de armazenamento que gravam dados em cerâmica, as informações armazenadas poderão durar até 1.000 anos.

6. A consumerização da TI segue seu rumo – O Dr. Nahum Gershon, membro sênior do IEEE, diz que a influência da tecnologia doméstica sobre as decisões de tecnologia comercial continuará aumentando em 2012. Segundo o Dr. Gershon, que se apresentará na International Conference on Consumer Electronics (ICCE) de 2012, a consumerização da TI levará as empresas a fornecer mais acesso a redes e aplicativos de mídia social e também a disponibilizar mais dispositivos móveis, como tablets, para seus funcionários cada vez mais ligados em tecnologia. Um exemplo recente é o aumento do uso dos aplicativos de bate-papo com vídeo, como o Skype, para conectar profissionais empresariais que trabalham em regiões diferentes, diz Gershon. Em 2012, ele prevê que as pessoas começarão a usar tablets e smartphones com aplicativos de localização geográfica para informar a seus colegas onde estão trabalhando (por exemplo, no escritório ou remotamente).

7. Aparelhos eletrônicos de consumo como um serviço – Em 2012, os fabricantes de aparelhos eletrônicos combinarão de forma mais ampla seus dispositivos com serviços, aplicativos e conteúdo fornecidos aos consumidores por meio de um servidor remoto online (ou seja, a nuvem). Os aplicativos para os telefones Apple iPhone e Android são exemplos atuais bastante conhecidos, mas o membro do IEEE Stuart Lipoff prevê que haverá mais dispositivos, como a Apple TV e as TVs conectadas à Internet, extraindo conteúdo e serviços, como email, calendários ou catálogos de endereços, que são mantidos em servidores remotos. Segundo Lipoff, os consumidores encontrarão dispositivos mais baratos e com uma vida útil mais longa da bateria, porque a tributação de funções de hardware, como armazenamento e potência de computação, incidirá na nuvem em vez de nos próprios dispositivos.

8. As invasões a smartphones aumentarão em 2012 – John McCanny, membro do IEEE, prevê que a segurança móvel será um problema cada vez maior, devido à convergência das arquiteturas móveis, aos celulares que vêm se tornando a plataforma Web dominante e ao número cada vez mais alto de usuários móveis. Na verdade, 2012 verá um rápido crescimento no malware móvel, dada a preferência cada vez maior dos consumidores pelo acesso à Internet a partir de dispositivos móveis como smartphones e tablets. As empresas também ficarão vulneráveis, à medida que os profissionais exigem cada vez mais o acesso a redes corporativas a partir de seus dispositivos pessoais, aumentando os riscos de ataques cibernéticos e da espionagem cibernética.

9. Os desastres naturais elevam os preços dos aparelhos eletrônicos de consumo – O setor eletrônico está sentindo o impacto dos desastres naturais, já que a inundação da Tailândia parou instalações de manufatura, levando à redução do fornecimento de unidades de disco rígido (HDs), um componente essencial de tudo, desde DVRs a consoles de videogame e laptops. Segundo Tom Coughlin, membro sênior do IEEE, as ramificações dessa escassez serão sentidas mesmo em 2012, e os custos de produção subirão muito a curto prazo. Só no quarto trimestre de 2011, houve um déficit de 60 a 70 milhões de unidades em relação à demanda prevista. Em 2012, o déficit total será de 120 a 150 milhões de unidades em relação à demanda, de acordo com um estudo realizado pela empresa de consultoria em armazenamento de dados Coughlin Associates.

10. As empresas privadas, e não o setor militar, liderarão as grandes inovações em tecnologia – Radares, satélites, o GPS, a Internet – a pesquisa militar tem sido a força motriz por trás de algumas das mais importantes inovações em tecnologia da história. Isso será bem menos comum daqui por diante, segundo a previsão do membro sênior do IEEE Nahum Gershon. As empresas privadas começarão a desempenhar um papel cada vez mais importante no desenvolvimento de tecnologias de ponta e de produtos que vão mudar a forma como as pessoas e empresas pensam e funcionam.

11. Veículos que aumentam a conscientização dos motoristas sobre os arredores – Os consumidores começarão a ver mais veículos capazes de monitorar seus arredores e de avisar os motoristas sobre sinais de trânsito, pedestres, outros veículos e mudanças de faixa, afirma o membro sênior do IEEE Alberto Broggi, que viajou em um carro sem motorista da Itália até a China em 2010. Cada vez mais carros aplicarão sensores avançados para permitir que os veículos detectem e avisem os motoristas sobre quaisquer paradas imediatas ou perigos à frente do veículo, o que pode significar uma redução da probabilidade de acidentes automobilísticos.

12. A geração automatizada de metadados torna o conteúdo pessoal mais útil e disponível – Informações sobre informações é algo que pode soar redundante, mas permitir que os dispositivos agreguem automaticamente e gerem dados tais como localização e marca de data e hora pode melhorar consideravelmente a forma como os consumidores gerenciam e protegem suas fotos, seus vídeos e suas músicas. Em 2012, segundo o membro sênior do IEEE Tom Coughlin, veremos novos dispositivos, como câmeras que gerarão automaticamente informações sobre metadados para todas as fotos e vídeos a partir do dispositivo.
“O IEEE é o lar profissional natural dos tecnólogos que trabalham na área de eletrônicos de consumo”, disse Gordon Day, presidente e CEO do IEEE. “O IEEE Consumer Electronics Society é uma das principais sociedades profissionais da área. Dezenas de milhares de membros do IEEE trabalham em tecnologias que estão relacionadas aos eletrônicos de consumo.”
Para obter mais informações sobre o IEEE ou para falar com um de deus membros sobre tendências dos eletrônicos de consumo para 2012, contate: ieeeteam@webershandwick.com. Ou visite o estande número 35883 da CES no South Hall 4.

(via www.brasilengenharia.com.br)



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

6º Fórum Nacional de Resíduos

O tratamento e destinação de resíduos tem sido uma das grandes preocupações da atualidade e ser engenheiro é ter essa preocupação e engenhosidade para criar soluções neste setor. Para aqueles que estiverem interessados em se inteirarem mais sobre o assunto, e podem ir a Lisboa para o evento, essa é uma boa pedida.


O Jornal Água&Ambiente organiza nos dias 27, 28 e 29 de Fevereiro, a sexta edição do Fórum Nacional de Resíduos, com o tema Os Resíduos na Base de uma Nova Economia Emergente. Nesta conferência será discutida a sustentabilidade e o aproveitamento de resíduos para a produção de energia, os RCD e os bioresíduos, bem como a nova política para o sector dos resíduos.
A 6ª edição do Fórum Nacional dos Resíduos surge com um formato inovador que pretende ouvir uma autoridade estrangeira, conhecedora sobre cada um dos temas, uma visão reconhecida internacionalmente e que pelo tempo de exposição de 60 minutos, permitirá recolher muitas ideias fundamentadas, e a melhor informação sobre a matéria, o verdadeiro state of the art.
O novo formato permitirá ainda ouvir quatro exposições de reputados especialistas portugueses em cada uma das áreas. Finalmente o Fórum Nacional de Resíduos na sua 6.ª Edição dará, durante 60 minutos, espaço a um amplo debate com os participantes, para a troca de ideias, opiniões e visões. Um debate que será enriquecido pela experiência do moderador que assumirá um papel decisivo no painel.
Este será o local certo para ajudar os profissionais da área a perceberem onde estão as oportunidades de negócio e as inovações do mercado no sector dos Resíduos.
Local e Data
27, 28 e 29 de Fevereiro de 2012
Centro de Congressos da Univ. Católica, Lisboa

(via www.engenhariacivil.com)


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Schneider Electric abre inscrições para programa Go Green in the City



Iniciativa oferece oportunidades de estágio e leva estudantes à França

A Schneider Electric, especialista global na gestão de energia, abre inscrições para o seu programa Go Green in the City. A iniciativa é voltada a estudantes de engenharia que estejam cursando do segundo ao último ano da faculdade, oferecendo oportunidades de estágio e viagem à França para os finalistas.

O programa, que contempla três etapas, tem como objetivo oferecer aos universitários a oportunidade de desenvolver um projeto de soluções inteligentes para o gerenciamento de energia.

Ao todo serão oferecidas 200 vagas de inscrição para candidatos do Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Polônia, Rússia, Turquia e Estados Unidos. Cada uma das equipes deve conter dois participantes, sendo que necessariamente, um deles deve ser mulher.

Na primeira etapa, os participantes devem enviar as suas ideias, em inglês, por meio de um vídeo de um minuto ou apresentação em PowerPoint, composta por texto ou imagens. Para a segunda fase serão selecionadas as 100 melhores apresentações e as equipes deverão criar uma sinopse de um case para seu projeto com o auxílio de um mentor da Schneider Electric. Os estudantes que chegarem nessa etapa já estão garantidos para entrevistas de estágio.

Na terceira fase, as equipes que criarem os 25 melhores cases serão premiadas com uma viagem para Paris (França) para apresentar os projetos a um júri de executivos da empresa. A equipe vencedora viajará pelo mundo para conhecer os escritórios da Schneider Electric e depois terá vaga garantida entre os colaboradores da companhia em seu país de origem.

As inscrições para o Go Green in the City estão abertas até 1° de março de 2012. Para mais informações acesse: www.gogreeninthecity.com


(via www.brasilengenharia.com.br)