sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Salas de Cinema 4D estão chegando ao Brasil.

Como esse é um blog relacionado à engenharia, não poderia deixar de fora notícias que mostram o desenvolvimento de diversas áreas desta. E uma grande inovação no cinema e até TVs são as imagens em 3D, e não parando por ai, criando em alguns paises como Coréia do Sul, cinemas em 4D, onde o espectador passa a ter algumas das sensações que se passa no filme. Pelo visto, tal inovação está próxima de chegar ao nosso país. Será que vai pegar? Vai dar certo assistir um filme sobre naufrago e sair todo molhado do cinema? Aguardemos e breve saberemos se isso dará certo por aqui.

Segue máteria na integra, publicado no Instituto de Engenharia (www.ie.org.br)

Você já deve ter ouvido falar de cinema 4D (ou 5D!), presentes em parques de diversão e shoppings: é uma sala pequena, onde você assiste a um vídeo de 15-20 minutos com óculos 3D em uma cadeira que se move, e recebe esguichos de água, vento e cheiros para sentir a experiência do vídeo. Isto aqui é um pouco diferente: em 2012, o Brasil vai ganhar salas de cinema 4D para exibir longa-metragens – como Gigantes de Aço e Os Três Mosqueteiros – usando a tecnologia 4DX. Você toparia duas horas de cinema 4D?

O cinema 4D não é novidade no mundo: a tecnologia 4DX foi criada pela rede de cinemas sul-coreana CJ CGV, que já exibe longas em 4D – como Avatar, Kung Fu Panda 2 e Transformers 3 – desde 2009. Mas é a mexicana Cinépolis que trará salas 4D ao Brasil, nos shoppings JK Iguatemi (São Paulo) e Pátio Batel (Curitiba), que devem abrir ao público no ano que vem.

A Cinépolis já atua no Brasil em 13 complexos, nenhum ainda com salas 4D, mas no México já são quatro salas desse tipo. O site da Cinépolis explica, com animações, como funciona o 4D: as salas conseguem reproduzir mais de 20 sensações – frio ou calor, vento, movimentos, cheiros, fumaça – graças a ventiladores, raios laser, máquinas de fumaça, duchas e poltronas que balançam, tremem e até simulam quedas. Vale lembrar que salas 4D exibem os filmes em 3D – todos estarão de óculos.

O cinema 4D deve reforçar ainda mais a experiência do cinema: afinal, você até pode ter 3D em casa (por um preço), mas não o 4D. E, assim como o 3D, ele deve ajudar os estúdios a ganhar mais dinheiro, já que ingressos 4D são mais caros. A ideia do 4D me deixa em dúvida: eu gostei de ver dinossauros em 4D no Playcenter por 15 minutos, mas será que eu não iria enjoar depois de duas horas? O 4D pode ser ou algo muito legal, ou muito irritante. Ano que vem saberemos.



sábado, 15 de outubro de 2011

Engenheiro: Como entrar no mercado?


O engenheiro enfrenta desafios desde que se propõe a estudar um curso de engenharia e após se formar as dificuldades não diminuem, pelo menos no início.

A principal dificuldade encontrada é conseguir o primeiro emprego, que na maioria das vezes exige experiência.  E o que fazer, então, para entrar no mercado? Aqui são abordadas algumas alternativas que podem salvar o engenheiro de primeira viagem.

- Estágio

A principal oportunidade para um engenheiro é ter feito ou mesmo realizar um bom estágio em uma empresa que preza por apresentar um plano de carreira para recém-formados e sem experiência.  Mostrar toda a sua capacidade durante o estágio pode render uma oferta imediata de emprego, logo, aproveitem o estágio da melhor forma possível, mostrando interesse e se prontificando a realizar as tarefas.

Durante o estágio, o engenheiro deve aproveitar o máximo, aprendendo com os melhores profissionais da empresa, pois o tempo de estágio pode vir a servir de experiência em empresas menos exigentes e ainda poder ser indicado pelo seu superior para alguma companhia interessada, no caso da atual não se interessar em contratá-lo.

Logo, o estágio pode ser uma ótima porta de entrada para o mercado de trabalho.

- Trainee

Atualmente, diversas empresas têm optado por estes programas na escolha de seus gestores, e é uma alternativa real para os recém-formados.  Para as empresas é um ótimo método de selecionar profissionais altamente qualificados, pois tem atraído uma diversidade grande de concorrentes. Para os engenheiros, pode ser um grande salto profissional, tendo em vista que a maioria dos programas de trainee é para cargos de gestão.

O inconveniente, no programa de trainee, são as exigências durante a seleção, eliminando já no inicio, engenheiros que não tiveram experiências no exterior, fluência em língua estrangeira, ou mesmo algum tipo de experiência significativa na área que a empresa busca o trainee. Claro que tais exigências nem sempre são definidoras na escolha do preenchimento da vaga, mas com certeza são diferenciais.

O engenheiro não deve se abater pelas exigências e sim, no mínimo, lutar por essa experiência impar de concorrer com tantos candidatos diferentes e qualificados, um dia poderá ser a sua vez de conseguir a vaga.

- Concursos

Pode-se dizer que é a “galinha dos ovos de ouro” para um engenheiro recém-formado, pois um concurso pode lhe dar já no inicio de carreira, o que qualquer profissional procura, estabilidade, benefícios e bom salario.

Muitas empresas optam por utilizar esse meio para recrutar pessoas novas, não exigindo experiência ou mesmo especialização. Grandes empresas gostam de moldar o seu profissional e utilizam os recém-formados para isso, que após se mostrarem aptos através do concurso são enviados para realizarem curso.

Outra modalidade de concurso são os públicos, que também são atraentes por apresentarem principalmente oportunidade de carreira e estabilidade. Geralmente não buscam profissionais experientes.

Vale lembrar que, exatamente por não exigir experiência, a concorrência é muito acirrada e você terá que dar o melhor de si, então não fique parado, busque conhecimento e fique de olhos nos próximos concursos.

- Indicação

Essa é uma ação um pouco controversa, pois é benéfico para quem tem alguma pessoa influente que facilite a sua entrada em uma boa empresa, mas altamente demérita para quem tem boas qualificações, mas infelizmente não pode ser indicado.

Muitas empresas prezam por essa prática, principalmente, por ser uma atitude vinda de alguma pessoa de confiança dentro da companhia. Essa questão é bastante discutida, mas altamente eficaz para alguém que não conta com experiência profissional.

Apesar de, em tese, não dar oportunidade para alguém melhor qualificado, pode ser útil para qualquer um dos profissionais recém-formados, muitas vezes é a única chance que ele tem de conseguir um bom emprego já no inicio de carreira. Digo, em tese, porque mesmo se um profissional pouco qualificado for indicado, dificilmente ele permanece dentro a empresa, e uma hora ou outra, dará a vaga para alguém que realmente a mereça. Enfim, todos devem ter uma oportunidade.


Enfim, apesar das muitas dificuldades de encontrar emprego decente na área de atuação, há varias oportunidades que podem valer a pena para o profissional recém-formado. Fiquem atentos a todas as oportunidades e não se abalem com as dificuldades, afinal você não passou tantos anos na faculdade para parar no primeiro obstáculo.


sábado, 8 de outubro de 2011

Os desafios de um aspirante a engenheiro.



Pode-se dizer que os desafios de um engenheiro começam antes mesmo de começar o curso propriamente dito, independente do ramo que ele escolhe, ele esbarrará inicialmente na concorrência para entrar na faculdade, depois enfrentará as dificuldades advindas do curso e por fim formar.

- Vestibular

O primeiro grande desafio encontrado por qualquer estudante e aspirante ao curso superior é o vestibular, porque na verdade ele não é preparado para essa situação, principalmente quando o mesmo cursa o ensino médio em uma escola pública, onde os governantes não ligam para a qualidade do aluno e sim para a quantidade. Atualmente, em geral, os alunos saem do ensino médio, analfabetos e com péssimo raciocino lógico, mas claro que há exceções.  Além da falta de caso do Estado, pode-se dizer que os próprios alunos não ligam se estão aprendendo ou não, o importante é a “bagunça”.

Para os que não são a exceção, restam os cursinhos, onde passam mais algum tempo para estudar o que achavam que não era necessário durante o período em que estiveram no ensino médio. Nesse momento todos dão valor, afinal, ele está pagando por aquilo.

Enfim, o vestibular, onde todos terão que dar o seu melhor para conseguir entrar no curso, muito dos quais muito concorridos e com provas dificílimas. Atualmente, o governo tenta unificar todos os vestibulares em um, o ENEM, que tem se mostrado deficiente na questão estrutural, no que se podem ver historicamente diversos escândalos.

Por fim, temos a grande concorrência para cursos de engenharia, atualmente, com grande destaque por apresentar bons salários e falta de profissionais na área.

Depois de passar por todos esses desafios, o aluno pode então “correr para o abraço” e festejar, enfim entrou em uma graduação de engenharia.

- Permanecer no curso

Quando tudo parece festa, vem o primeiro mês, o primeiro semestre e as dificuldades já começam a aparecer, muitos estudantes começam a ver que não era exatamente o que queriam e resolvem abandonar o curso. Outros começam a buscar auxílio, estudos extras, estudos em grupo e contornam essas primeiras dificuldades.

Se você está em uma universidade federal ou estadual, pode esperar por greves ou mesmo a falta de professores, tendo em vista que na esfera de graduação o governo mantem sua mentalidade de número e não de qualidade.  O aluno deve superar tudo isso se quiser concluir seu curso.

Um curso de engenharia é sempre pesado, independente do ramo, muito cálculo, física e outras matérias exatas. E as dificuldades devem ser vencidas uma a uma, todos os semestres, pois não pense que uma dificuldade como falta de professores vencida 2 semestres antes não poderá esquentar sua cabeça novamente. 

Enfim, engenharia é superar adversidades todos os dias.

- Formar

Terminar o curso é realmente difícil, e as estatísticas confirmam isso, geralmente, em uma universidade pública, 20% dos estudantes que entraram conseguem se formar no tempo mínimo do curso, os demais, se formam com alguns semestres de atraso ou já deixaram o curso.

Logo, graduar-se em engenharia não é algo muito fácil, apesar do mercado necessitar de muitos profissionais da área, o Brasil forma poucos engenheiros por ano.  Apesar do número de vagas estar crescendo, o número de formandos ainda é baixo.

O cenário que vemos hoje não deve mudar muito nos próximos anos, pois é algo que depende muito da vontade governamental e o mesmo não tem se mostrado preocupado com a qualidade de ensino, desde a pré-escola até a universidade, então as dificuldades continuaram por algum tempo. Há vários exemplos internacionais a serem seguidos, mas como sempre dependerá da vontade do Estado em implantar as melhorias necessárias.

Enquanto isso, superem-se!



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

#RIPSteveJobs

Não poderia deixar a data passar em branco. Uma grande perda para o mundo a tecnologia. Descanse em paz Steve Jobs.


Seguindo a ideia do tecnoblog.net resolvi publicar essa tirinha do www.little-gamers.com como homenagem a Jobs.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Engenheiro: Um Gestor.

Para o estudante de engenharia ou recém formado é interessante saber que o mesmo poderá trabalhar apenas como engenheiro, mas grande parte irá trabalhar como gestor ou mesmo liderando um grupo de trabalho. Por isso é bom que o engenheiro tenha ciência de caracteristicas de suma importância para a liderança e gestão de grupo. Doze características são listadas nesse artigo, apresentando competências essenciais na gestão de pessoas.

1- Cooperação e confiança mútua. Líderes observam aos seus colaboradores e cuidam para que haja cooperação. Ao detectar algum comportamento inadequado, imediatamente O GESTOR deve intervir. Comportamentos inadequados devem ser corrigidos mediante uma abordagem direta, clara e objetiva.
 
 2- Tomada de decisão onde existe a competência. As mudanças devem ser preparadas e executadas desde que se assegure que as competências essenciais existam. Alguns funcionários são mais analíticos, outros são generalistas. No ambiente profissional existem funções que requerem perfis específicos e o mau líder pode não ter percepção para compreender os perfis dos funcionários e as necessidades das funções, podendo o implicar no comprometimento dos resultados.

3- Gerenciamento focado em resultado. Líderes centralizadores e preocupados em controlar todas as rotinas de seus subordinados demonstram incapacidade de formar uma equipe competente. Formar uma equipe competente, capaz de tocar a rotina de uma área, favorecerá que o líder se torne disponível para se voltar para os resultados mais importantes.

4-  Avaliação de performance contínua e clara. Prover feed back  contínuo aos membros de sua equipe é característica dos líderes. Mencionar aos seus colaboradores os pontos fortes observados irá contribuir para que tais pontos se fortaleçam ainda mais. Por outro lado, apontar as falhas ocorridas e as necessidades de melhora evitará reincidências futuras.

5- Comunicação franca. A abordagem do líder deve ser franca, direta e objetiva. A comunicação deve ocorrer sem grandes introduções e rodeios. Um líder não perde tempo e comunica francamente o que for necessário.
6- Informações compartilhadas. Hoje as grandes organizações expõem as suas visões, seus valores e metas nos murais. Dentro das áreas de uma organização, os gestores devem adotar papel semelhante,ou seja, não existe nada pior do que participar ativamente de um projeto e depois ser ignorado pelo seu superior.
7- Trabalhando com emoções e argumentos em situações de conflito. Diversos tipos de conflito ocorrem dentro de uma área de trabalho, como por exemplo, problemas entre os membros da equipe ou problemas de um membro da equipe com pessoas de outras áreas. Em situações de conflito, um líder deve procurar antecipar as reações e entender as emoções. Uma forma de intervir é efetuar indagações que sirvam para o colaborador controlar suas emoções e assumir comportamentos mais adequados. 
Exemplos de indagações: Qual a conseqüência que esse problema pode acarretar? Como podemos evitar situações semelhantes no futuro? 

8- Fazer uso de diversas opiniões, argumentos e diferentes culturas. A prática da democracia é difícil e todos os governos democráticos possuem defeitos, mas ainda não surgiu melhor sistema. As empresas precisam da prática da democracia, mas sem abrir mão de uma liderança forte e voltada para resultados.

9- Comprometimento com novas idéias. Muitas grandes idéias foram consideradas ridículas quando expostas pela primeira vez. Recriar o que existe visando eficiência e eficácia, rever processos para cortar o que não agrega valor, buscar sinergias, reduzir custos, são elementos que normalmente estão atrelados às novas idéias, logo, o gestor deve estar comprometido com novas idéias.

10- Identificar e destacar méritos. Certa ocasião um gerente recebeu uma carta parabenizando-o por um resultado alcançado em uma empresa onde ele havia pedido demissão há três meses - vejam até onde chegou a capacidade de reconhecer e destacar méritos do ex gestor desse gerente. Todo funcionário quer ter o seu mérito destacado. Um gestor que esconde os méritos de seus colaboradores e capitaliza somente para si os resultados estará agindo de forma individualista. Um gestor que identifica e destaca méritos de forma justa e imparcial, propiciará a sua equipe maior comprometimento, além de que melhorará o clima de trabalho.

11- Compartilhar e desenvolver parcerias. Desenvolver parcerias significa disposição para compartilhar responsabilidades, obrigações e méritos. Parceria é uma relação ganha-ganha onde o equilíbrio, a honestidade e a ética são elementos sempre presentes. Não existe a possibilidade de se tornar um líder sem compartilhar e desenvolver profundas relações de parcerias com o seu grupo de colaboradores e também com outras partes dentro e fora da empresa.

12- Comprometimento com liderança. O líder precisa ter consciência da responsabilidade que carrega e da necessidade de estar comprometido com a liderança. Um adequado comprometimento com a liderança se reflete em uma equipe forte, que trabalha motivada e que entrega resultados.

Conclusão: As competências essenciais relatadas esgotam as qualidades necessárias a um bom líder? A resposta certamente é não. A essas qualidades podemos juntar outras como ética, caráter e coragem. Ao analisarmos os líderes em atividade, notaremos que freqüentemente muitos desses atributos estão ausentes. As empresas fixam metas agressivas de crescimento, rentabilidade, dentre outras, mas deveriam, além disso, também mensurar, avaliar e buscar avanços no comportamento de seus gestores.

(texto adaptado de www.tutomania.com.br)