quarta-feira, 21 de março de 2012

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA: SINÔNIMO DE DESENVOLVIMENTO


Por Fernando Arbache


A capacidade de produzir e vender tecnologia confere a um país mais independência, diversidade no comércio exterior e sustentabilidade na economia. Porém, para avançar é necessário inovar, o que se faz com uma boa base tecnológica, ainda praticamente inexistente no Brasil. Para pensarmos em transferência de tecnologia, antes é necessário considerar que o Brasil tem uma natural inclinação para produção e exportação de commodities, entretanto a precária infraestrutura vem gerando diversos problemas como o aumento de custo na produção, ocasionado pela incapacidade de o país transportar produtos aos portos. Dificuldades semelhantes enfrentam nossas indústrias, pois as mesmas produzem bens e produtos que são pouco atrativos ao mercado internacional.

Situações diferentes vivem as indústrias de alta tecnologia que vem desempenhando um papel significativo na exportação. A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), por exemplo, anunciou vendas que alcançaram US$ 2,6 bilhões durante a feira de Aviação Paris Air Show, em Le Bourget. Outro setor que cresce independentemente das crises é o de defesa. O orçamento previsto para 2011, para Estados Unidos, França, Inglaterra, China, Japão, Arábia Saudita, Rússia, Coreia do Sul e Índia, ultrapassa US$ 1 trilhão. Ao pegar uma fatia deste mercado, o Brasil poderia ter benefícios incontestáveis como menor instabilidade na balança comercial, pois os contratos são, em geral, de longo prazo.

Este tipo de indústria traz desenvolvimento de tecnologia de ponta, empregos com alta remuneração, criação de centros de pesquisas, entre outras vantagens que poderiam dar suporte ao desenvolvimento do país. Para isso, o Brasil necessita, com urgência, de transferência de tecnologia e de parceria com países que se disponham a ajudar sem, no entanto, comprometer a indústria brasileira com regras e restrições de exportação. A ciência é desenvolvida através da busca contínua do conhecimento, exercida com a prática sistemática da investigação. As pesquisas são os meios de se obter os caminhos necessários para transformar ideias em verdades. Fazer ciência necessita de tempo, dedicação, recursos e esforço. Em muitos países, esse processo iniciou-se há décadas e, em outros, os centros de pesquisas estão começando as jornadas.

Ter pesquisas direcionadas ao mercado militar, de certa forma, traz vantagens aos países que investem neste segmento, pois os orçamentos militares são, em geral, maiores, frequentes, de longo prazo e pouco sujeitos a cortes. No Brasil, diversos institutos de pesquisas iniciaram as atividades para atender às forças armadas, como o CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica), o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), entre outros. Estes centros produzem tecnologia de ponta e formam profissionais qualificados. Os pesquisadores egressos destas instituições são empregados em várias empresas civis brasileiras, melhorando intensivamente a qualidade delas, capacitando-as a concorrer em mercados maduros e evoluídos tecnologicamente.

A tecnologia é fruto de um processo colaborativo, pois é apenas com a associação de diversos olhares que se obtêm produtos e serviços que consigam aproximar-se da perfeição. A colaboração da ciência se faz por consórcios e contratos, em que ambas as partes estejam comprometidas a fornecer, sem restrição, todo conhecimento obtido por meio dos estudos. Alguns países, entretanto, como os Estados Unidos, por mais de uma vez, negaram ao Brasil a transferência de tecnologia para o desenvolvimento da indústria nacional bélica e civil. Segundo o Brigadeiro Engenheiro Venâncio Alvarenga Gomes, um exemplo se deu com o míssil para combate aéreo denominado MAA-1. Inicialmente, os sensores infravermelhos, cujo objetivo é detectar um avião inimigo, fornecidos pela empresa norte-americana Judson, mostraram-se, segundo o mesmo Brigadeiro, míopes e estrábicos, pois em vez de enxergar o avião inimigo, viam dois borrões.

Para que problemas semelhantes não ocorressem uma vez mais, a Embraer buscou suporte da empresa sueca Ericsson para fornecer o radar que iria embarcado no ERJ-145. A empresa além de fornecer PS-890 Erieye, que é uma antena plana de última geração, com varredura eletrônica ativa, repassou toda a tecnologia necessária para viabilização do projeto. Com a transferência da tecnologia, o Brasil deu mais um salto tecnológico. Esta aeronave já foi comercializada sem nenhum tipo de impedimento, pois com a política de neutralidade, a Suécia não impõe regras de vendas aos parceiros comerciais. A venda de uma aeronave deste porte equivale a um navio carregado com milhares de toneladas de minério.

Desse modo, as escolhas de parceiros comerciais e de desenvolvimentos, quando acertadas, permitem ao país dar saltos tecnológicos avançando na capacidade de inovar. O Brasil tem mais uma oportunidade de dar um salto tecnológico, ou não, com a compra dos caças para a FAB (Força Aérea Brasileira). A escolha correta permitirá ao país, não só receber as aeronaves, mas também tecnologia de última geração, que permitirá aprender para inovar e criar novos produtos, sejam para o mercado civil ou militar, capacitando o país a seguir na trilha rumo à transformação em potência econômica mundial.

via www.brasilengenharia.com.br

quinta-feira, 15 de março de 2012

Arquitetura Sustentável

Alternativas ecológicas para desenvolvimento urbano foram tema do Bogotá Basura Cero, que reuniu autoridades e pesquisadores para discutir o assunto em Bogotá nesta semana


Porto Alegre, 02 de março de 2012 - Com presença já consolidada no mercado latino-americano, a Ecotelhado participou, na última quarta-feira, 29, do Bogotá Basura Cero, seminário internacional realizado na capital colombiana. O encontro promoveu o intercâmbio de experiências no reaproveitamento de resíduos como estratégia para o desenvolvimento sustentável.

A Ecotelhado se destaca com os sistemas de telhados e paredes verdes. A ênfase foi para o sistema de módulos em galocha, que possibilita a construção de cenários verdes nas grandes cidades com materiais reciclados e é capaz de reter mais água que as demais alternativas, propiciando melhor crescimento e manutenção das plantas. Um stand demonstrativo apresentou os produtos aos participantes do evento.

- Combinar o uso de materiais reciclados à estruturação de ambientes verdes nas cidades é saudável para a economia e para o meio ambiente. A missão da Ecotelhado é, justamente, fomentar o desenvolvimento sustentável através de soluções e produtos inovadores e de alta qualidade - expressa o diretor da empresa, João Manuel Feijó. No Brasil, alguns estados preveem inclusive na legislação estímulos à adoção de alternativas verdes.

Fundada em 2005, a Ecotelhado é integrante da Associação Telhado Verde que em parceria com a Green Building Council Brasil trabalham para a divulgação da certificação LEED no país. Seus produtos são o Ecotelhado, Ecoparede, Ecopavimento e o Ecodreno. Além disto, atua em parceria com a empresa espanhola MITRA como consultora de grandes incorporadoras na busca pela sustentabilidade nas construções.

Mais informações em www.ecotelhado.com.br 

Via www.brasilengenharia.com.br

segunda-feira, 5 de março de 2012

Engenharia e TI devem puxar criação de vagas em 2012

(artigo publicado em www.estadão.com.br)

O cenário do mercado de trabalho de 2011 deve se repetir neste ano. Vagas devem ser preservadas e até crescer em diversas áreas, mesmo com a expectativa de que a crise financeira continue a influenciar a economia global e, consequentemente, a pauta de investimento e as contratações das empresas.

Entre os segmentos que devem ganhar reforços estão o de petróleo, turismo, serviços, saúde e, principalmente, tecnologia da informação e engenharia. Nesta, os mais cotados são mecânica, civil, elétrica e produção.

“A projeção do Brasil lá fora vem influenciando a abertura de vagas por aqui. Por isso, o profissional precisa estar cada vez mais qualificado para conseguir acompanhar esse mercado. O ano de 2012 vai exigir grandes demandas internamente”, diz a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Leyla Nascimento.

A área da saúde também tende a crescer com o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, segundo Leyla. Destaque para as áreas de nutrição, educação física e fisioterapia. “O brasileiro está começando a ter dinheiro para se cuidar. E isso vai afetar a abertura de vagas na saúde.”

Para o diretor da Ricardo Xavier Recursos Humanos, João Xavier, 2012 será parecido com 2011. “O ano passado foi muito bom para o profissional. As empresas até reclamaram da falta de talentos e do aumento de salário dos contratados. É o efeito da valorização profissional”, diz.

De acordo com ele, o cenário continuará favorável para o trabalhador, que terá bastante oportunidade de emprego. Xavier ainda acredita que haverá demanda para o setor de óleo e gás, que já expandiu e vai continuar a crescer em 2012. Administração, engenharia, ciências contábeis e da computação, economia e marketing também estão bem cotados.

“A administração tem campo na área comercial, de compras, de suprimentos, recursos humanos e finanças. Ou seja, há muita oferta para os profissionais dessa área”, comenta.

Para o diretor geral da Business Partners Consulting, Luis Saverio, além das áreas já citadas pelos outros especialistas, haverá oportunidades para os cargos de gerência. “As empresas perceberam que faltam bons profissionais para assumir esses cargos no ano passado e vão continuar com este problema em 2012. Quem deseja uma promoção deve investir em especialização e aperfeiçoar seu conhecimento em gestão”, sinaliza.

O diretor frisa que as empresas precisam investir no desenvolvimento de novos talentos para não sofrerem com o “apagão gerencial” que vem se desenhando no cenário nacional. “Se as empresas não tomarem uma atitude o quadro deve se tornar ainda mais crítico em 2015. É preciso formar líderes e evitar a busca de profissionais no mercado.”

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A necessidade de engenheiros inovadores

Segue entrevista com ex-reitor da USP, realizado pelo jornal Estadão, onde o mesmo expõe sua opinião sobre a formação de engenheiros.


ENTREVISTA

Roberto Leal Lobo, professor e especialista em gestão na área de educação

O diagnóstico de que o desenvolvimento do Brasil exige mais engenheiros já virou consenso. O País está sendo obrigado a importar pessoal qualificado, porque forma por ano cerca de 40 mil profissionais, ante 190 mil na Rússia, 220 mil na Índia e 650 mil na China, para ficar só com os Brics, o bloco dos países emergentes. Interlocutor do governo num plano para atacar a questão, o ex-reitor da Universidade de São Paulo Roberto Leal Lobo acredita que é preciso trabalhar em outra frente além da quantitativa: mudar currículos e acabar com a especialização precoce, definida ainda antes no vestibular. Para ele, o profissional do futuro precisa ter visão genérica, combinar técnica e ciência para criar inovação, gerar patentes. "Nosso engenheiro não é criado para a inovação, mas para a reprodução."
O senhor escreveu recentemente um artigo (veja em estadão.com.br/educação) no qual critica a especialização precoce dos engenheiros. Qual o perfil do engenheiro do futuro?
É uma pessoa com boa formação básica, porque alguém com esse perfil aprende qualquer coisa, com uma visão genérica da Engenharia, no sentido de cobrir todas as áreas, e uma visão de mercado, para que saiba como utilizar conhecimento para atender às necessidades da sociedade. É uma exigência mundial. É o que pede, por exemplo, a National Science Foundation americana.
Essa receita não exige formação mais longa, adiando a entrada do profissional no mercado num momento de escassez?
Também precisamos de médicos. E no entanto o médico é formado como médico, não como ortopedista. O advogado é a mesma coisa. Não é tributarista, é advogado. Quando quiser criar escritório tributarista, aí vai fazer seu mestrado. Por que, então, na Engenharia o cara já tem de sair engenheiro-elétrico-eletrônico-especializado-em-antena? Se você olhar a portaria 10/10 do Confea, o conselho federal que faz a regulamentação da profissão, existem aproximadamente 200 especialidades em Engenharia. É um exagero.
Como mudar o ensino se o professor está longe do mercado?
O que acontece nas melhores instituições internacionais? A pessoa tem uma formação forte - não é que ela sai da graduação e vai para o mercado. Ela faz uma pós, passa 20 anos trabalhando na Nasa e aí volta para ser professor. Junta a experiência acadêmica com a empresarial. Aqui a gente põe uma dicotomia: ou o cara sai da graduação, vai para a empresa e depois vira professor - mas aí não tem boa formação, ou então fica na academia e se distancia do mercado. Tive a pachorra de pegar algumas das melhores instituições americanas em Engenharia e olhar a composição do corpo docente. Todos têm doutorado e 15 a 20 anos de experiência na Nasa ou na GE ou na GM, em grandes laboratórios governamentais ou privados.
E a questão da quantidade?
Formamos no ensino médio 1 milhão e 700 mil jovens e entram nas universidades 1 milhão e 700 mil. Ou seja: estamos absolutamente saturados. Para crescer, a Engenharia terá de roubar estudantes das outras áreas. Porque o ensino médio está com tanta evasão que sequer está fornecendo pessoas para o superior. Temos de formar 3 milhões de pessoas no ensino médio a curto prazo. Isso é fundamental para as áreas tecnológicas crescerem.
Qual a nossa necessidade de engenheiros no curto prazo?
Admitindo aí um crescimento econômico de 4,5%, 5% ao ano, nós vamos precisar de 60 mil daqui a uns 4 ou 5 anos.
É possível chegar a isso?
Olha, cursar Engenharia voltou a ficar na moda no Brasil. Pode ser até que a gente chegue a essa meta sem grande esforços.
O que é dramático no quadro da Engenharia, então?
A falta de massa crítica, principalmente de gente capaz de produzir a inovação, área em que o Brasil é muito ruim! Nós somos ruins demais de inovação - e não é só no caso dos engenheiros. Nós somos ruins porque não formamos gente para fazer inovação e não temos capital de risco suficiente. Então estamos em uma situação em que nós, cada vez mais, aumentamos o porcentual de commodities e diminuímos o nosso porcentual de exportação de tecnologia. Na minha opinião, não existe isso de fazer transferência de tecnologia. Porque tecnologia é cabeça. Você transfere técnica. É importante, claro, ter gente que faça bem a técnica. Mas a tecnologia é entender a técnica, entender os princípios científicos dela, para depois fazer com que ela se aperfeiçoe.
(via www.estadao.com.br)


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Energia Renovável

Usina de energia solar utilizará sal para armazenar calor durante a noite.


Uma torre de concreto com 169 m de altura localizada no deserto do Estado de Nevada, nos Estados Unidos, está em construção para suportar um receptor de aproximadamente 30 m de altura em seu topo.

A construção é parte de um projeto para captação de energia solar, que será armazenada a partir do aquecimento do sal. O projeto está sendo realizado pela Tonopah Solar Energy, que começou em setembro a obra em um terreno de 177,6 mil m² próximo à cidade de Tonopah.

O receptor será responsável por captar a luz solar refletida dos milhares de helióstatos posicionados em volta da torre. Esses helióstatos serão construídos sobre pequenas fundações de estacas cravadas, distribuídas em um terreno de 5,18 km². A estrutura dos helióstatos será feita em steel frame e terá uma parte móvel, que permite a movimentação da parte refletora tanto vertical quanto horizontalmente, para que os raios solares possam ser direcionados diretamente para a torre.

A geração de energia funciona da seguinte forma: os raios solares refletidos pelos helióstatos e captados no topo da torre aquecem uma grande quantidade de sal acumulada no alto da torre. Esse sal será utilizado para aquecer a água e gerar vapor para mover as turbinas e produzir energia. Isso permite que a usina funcione também durante a noite, pois o sal tem uma eficiência térmica de 98%, segundo a Tonopah Solar Energy, podendo reter o calor por várias horas.

Depois de passar pelas turbinas, o vapor volta para o estado líquido, podendo ser reaquecido. O sal que foi utilizado para aquecer a água, após perder o calor, passa por um processo de resfriamento e fica no aguardo para ser novamente aquecido pelo calor da torre.

A torre ficará sobre uma base de concreto de 30 m de diâmetro. Para acelerar sua construção, foram utilizadas fôrmas deslizantes. Em toda a torre deverão ser utilizados aproximadamente 95,5 mil m³ de concreto. Internamente, além de cabos e tubos para transporte de sal, a torre terá também escadas e elevadores até seu topo para manutenção.

A previsão é que toda a obra fique pronta em 2014, com investimento de aproximadamente US$ 900 milhões. Atualmente, cerca de 600 pessoas trabalham na construção. A usina deve gerar 110 MW de capacidade instalada.


 (via http://www.piniweb.com.br)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Dicas de segurança para uso de bancos via internet

 (via www.brasilengenharia.com.br)

Muitos consumidores optam por fazer pagamentos, consultas, transferências e até mesmo empréstimos pela Internet para fugir da fila nos bancos. Em razão da rapidez e praticidade do serviço online, cresce o número de adeptos e, principalmente, os cuidados que devem ser tomados nas eventuais instabilidades ou indisponibilidade dos sistemas durante o acesso da conta bancária. “Ao visualizar a indisponibilidade do serviço, o melhor é interromper a operação e esperar duas ou três horas para novo acesso”, orienta o professor do departamento de Engenharia Elétrica do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Ricardo de Carvalho Destro.
 
O professor da FEI também explica que outro cuidado é manter o sistema operacional, navegador e antivírus do computador sempre atualizados. A medida evita que hackers capturem dados quando o usuário digita alguma informação. Ricardo Destro também ensina um teste bem simples se o usuário perceber alguma irregularidade no site. “Basta digitar o número da conta e colocar a senha errada. Se for uma tentativa de fraude, a transação vai continuar. Se isso acontecer, o correntista não deve realizar transações confidenciais nesta máquina até que ela seja verificado por uma versão atualizada do antivírus e comunicar imediatamente o seu banco”, explica.
 
Conferir a autenticidade do site também é muito importante e simples, pois basta verificar se apareceu o símbolo de um cadeado fechado no navegador. A medida garante que a comunicação está segura e que o cliente está enviando a mensagem para o banco dele.
Acessar o Internet Bank sempre da mesma máquina e evitar computadores de lan house e cyber café também ajudam a evitar fraudes. Outra situação que o usuário deve ficar bastante atento é quando recebe e-mails em nome da instituição bancária solicitando atualização de informações, como senhas e cadastro. “Os bancos nunca pedem isso. Esse tipo de serviço é sempre feito pessoalmente ou quando o cliente liga para o banco, obedecendo a uma série de requisitos de segurança”, conta o professor do departamento de Engenharia Elétrica da FEI. 


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O que é sucesso para você?

Para você o que significa ser uma pessoa de sucesso? Quais são os requisitos básicos para ser considerado alguém de sucesso?  




* por Fernando Oliveira

Para você o que significa ser uma pessoa de sucesso? Quais são os requisitos básicos para ser considerado alguém de sucesso? Hoje em dia, grande parte das pessoas é influenciada pela aparência externa daquilo que consideram ser alguém de sucesso.

Diariamente somos bombardeados por propagandas, outdoors, anúncios em revistas, programas de televisão, enfim, todos dizendo o que você deve fazer para ter sucesso e ser feliz. Todos esses veículos vendem a possibilidade de uma vida maravilhosa, se você comprar o carro do ano ou vestir-se como a modelo da revista

Os meios de comunicação ditam como você deve se comportar, vestir, pensar e a maioria das pessoas ficam nessa busca infinita de satisfação através de bens materiais.

Não quero dizer que o dinheiro e os bens materiais não sejam importantes, pelo contrário, acredito que o dinheiro é fundamental nos dias de hoje, mas a busca por dinheiro não deve se tornar uma obsessão, que é o que muitos têm feito, procurando primeiro TER para depois SER aquilo que querem. 

Acredito que o dinheiro e as conquistas materiais são apenas um reflexo de quem você já se tornou. Ser alguém bem sucedido na minha avaliação é ser alguém que conquistou o equilíbrio entre o ser e o ter, alguém que mantém os pés no chão mesmo após ter alcançado o topo.

Ser alguém de sucesso significa que você aprendeu a aproveitar cada momento, cada pequena conquista e principalmente aprendeu a compartilhar desse sucesso com as outras pessoas. Quantos executivos bem sucedidos não conseguem passar um tempo com os filhos ou aproveitar o dinheiro que tem? Quantos pais de família gostariam de ter dinheiro para dar um belo presente ao seu filho? 

Ter dinheiro ou tempo não é garantia de sucesso, o ideal seria poder ter tudo aquilo que se deseja, mas o caminho do sucesso é uma construção diária, não acaba nunca! 

Por isso, aproveite aquilo que já conquistou enquanto trabalha para ser mais e com isso conquistar mais. 

Aprenda cada vez mais sobre si mesmo, o auto-conhecimento é capaz de abrir quase todas as portas para o sucesso. Lembre-se que o sucesso está nas pequenas coisas do dia a dia, e este é o primeiro passo para uma vida cheia de realizações.

Fonte: Dicas profissionais